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CriminalidadeAlemanha

Sinagoga na Alemanha é alvo de tentativa de incêndio

5 de abril de 2024

Atentado de autoria e motivação desconhecida ocorreu em Oldenburg, na Baixa Saxônia. Templo judaico não sediava eventos no momento, e chamas foram rapidamente extintas, sem que houvesse feridos. Polícia investiga o caso.

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Um casal caminha em direção a um centro judaico em Berlim com uma guarita da polícia
Centro judaico em Berlim sob proteção policial: temor de atentados, que já existia antes do 7 de outubro, aumentou após eclosão da guerra Israel-HamasFoto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance

Uma sinagoga em Oldenburg, cidade na Baixa Saxônia, Alemanha, foi alvo de uma tentativa de incêndio criminoso na tarde desta sexta-feira (05/04). Não houve registro de feridos, e a polícia apura o episódio.

O crime, de autoria e motivação desconhecida, não teve maiores consequências porque o fogo, ateado a uma das portas do templo judaico, foi rapidamente notado e apagado por funcionários de um centro cultural vizinho dali. O local não sediava nenhum evento naquele momento.

A polícia anunciou que aumentaria as medidas de segurança no entorno da segurança até a apuração completa do caso.

Lideranças locais reagiram condenando o episódio. Ministra estadual do Interior, Daniela Behrens (SPD) prometeu o esclarecimento rápido e diligente do atentado. "Ainda que o contexto do ato ainda não esteja claro, me afetou muito. Tentativas de incêndio a sinagogas são para mim absolutamente reprováveis e terríveis", afirmou em um comunicado. "Judeus e judias na Baixa Saxônia não devem ter medo ou se sentir ameaçados."

A Aliança contra Antissemitismo e Antissionismo de Oldenburg convocou um protesto à noite em frente à sinagoga.

Em outubro, um centro judaico de Berlim que abriga uma sinagoga também foi alvo de um ataque incendiário. O atentado, que ocorreu pouco mais de uma semana depois das atrocidades do grupo Hamas contra civis israelenses, provocou repúdio entre autoridades alemãs e foi classificado à época pelo chanceler federal Olaf Scholz como "desumano" e " repugnante".
 

ra (dpa, AFP)