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Auschwitz

24 de março de 2010

Documentos foram encontrados no sótão de uma casa durante uma reforma. Nomes como o de Josef Mengele aparecem no material histórico.

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Entrada do campo de concentração de AuschwitzFoto: AP

Sessenta e cinco anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial, vêm à tona mais detalhes sobre a vida no campo de concentração de Auschwitz. Documentos encontrados acidentalmente foram colocados à disposição para pesquisa, disse Adam Cyra, do Museu Memorial de Auschwitz-Birkenau na segunda-feira (22/03).

O material histórico foi descoberto há 15 anos no sótão de uma casa em Oswiecim, na Polônia, durante uma reforma. Um historiador informal teria tomado conhecimento do caso e convencido a pessoa que achou os documentos a entregá-los para análise.

"Esta descoberta é muito importante porque os nomes nos documentos não são de membros ordinários da SS, mas de figuras de criminosos nazistas importantes como Josef Mengele", explica Cyra.

Mengele era o médico conhecido como o "anjo da morte": conduzia experimentos em seres humanos e fez diversos testes em gêmeos. Ele começou a atuar no campo de concentração em 1943, supervisionava a seleção de prisioneiros que chegavam ao local e também escolhia os condenados à câmera de gás Zyklon B.

O nazista fugiu para a América Latina depois do fim da guerra e morreu afogado numa praia no Brasil, em 1979.

Os cerca de 280 documentos encontrados se referem ainda aos farmacêuticos Adolf Krömer e Victor Capesius (este usava os prisioneiros para fazer experiências com medicamentos), e os médicos do campo de concentração Heinz Thilo e Horst Fischer.

NP/dpa/afp

Revisão: Roselaine Wandscheer