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Contra o terrorismo

11 de janeiro de 2010

Ministro diz ser contrário à invasão armada no Iêmen, refúgio de terroristas do Al Qaeda. Presidente iemenita afirmou que libertação de família alemã sequestrada está próxima.

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Visita à capital Sanaa durou poucas horasFoto: AP

O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, encerrou no Iêmen nesta segunda-feira (11/01) sua viagem por vários países árabes. Em poucas horas de conversa com o presidente iemenita, Ali Abdullah Saleh, o ministro alemão falou sobre a guerra contra o terrorismo e sobre diplomacia. Westerwelle declarou também ter conseguido novas informações sobre uma família alemã desaparecida desde junho de 2009.

Esperança

Segundo o ministro alemão, o presidente Saleh garantiu que, em breve, o paradeiro do casal e das três crianças, desaparecidos há seis meses, será revelado. As autoridades iemenitas estariam trabalhando com esforço para a libertação das vítimas.

A família desapareceu na região de Saada, juntamente com um cidadão britânico. Duas mulheres alemãs e um coreano que também haviam desaparecido com o grupo foram encontrados mortos. Segundo o presidente do Iêmen, extremistas do grupo Al Qaeda são os responsáveis pelo sequestro.

Guerra contra o terror

O país árabe ganhou destaque depois do atentado frustrado no avião que fazia a rota Amsterdã-Detroit em dezembro: o suspeito preso revelou que a missão lhe havia sido passada no Iêmen.

Segundo especialistas, há anos o país é usado como base para extremistas islâmicos – estima-se que várias centenas de combatentes do Al Qaeda estejam escondidos no país.

O ministro alemão disse ser contrário à invasão armada naquele país. Westerwelle defende uma saída diplomática e acredita que "uma ação militar não pode ter êxito".

NP/apn/reuters

Revisão: Roselaine Wandscheer