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Segundo mandato

19 de novembro de 2009

Diversos convidados internacionais prestigiaram cerimônia de posse de Karzai como presidente do Afeganistão. Em seu discurso, ele afirmou que aprendeu com seus erros e assegurou interesse em combater corrupção e drogas.

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Karzai afirmou querer combater corrupçãoFoto: picture-alliance/ dpa

Sob forte pressão dos EUA para combater a corrupção no seu governo, Hamid Karzai tomou posse nesta quinta-feira (19/11) de um segundo mandato como presidente do Afeganistão, convidando seu rival presidencial, Abdullah Abdullah, a integrar um governo de unidade.

Karzai prestou juramento perante centenas de convidados e representantes estrangeiros de mais de 40 países. Em seu discurso de posse, garantiu ter aprendido com seus erros e assegurou que combaterá a "cultura de impunidade" em seu país.

Ele afirmou que, em breve, uma conferência sobre o combate à corrupção será realizada em Cabul. O presidente afegão disse ainda que pretende reforçar a luta contra o plantio e o comércio de drogas no Afeganistão, bem como o envolvimento de políticos nos mesmos.

Westerwelle e Clinton

Entre os convidados internacionais presentes, estavam o ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, e a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton.

Segundo Westerwelle, o discurso de Karzai foi "muito importante" e "muito honesto". O ministro alemão afirmou que Berlim observará atentamente a realização das promessas de Karzai.

Hillary Clinton, por sua vez, afirmou que a comunidade internacional apoiará o governo de Karzai, mas disse esperar que este assegure as forças para a defesa do país, aumente a segurança e melhore a condição de vida da população.

Estrangeiros no Afeganistão

O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), Anders Fogh Rasmussen, escreveu felicitando o presidente Karzai "em nome da Otan", numa declaração em que considerou sua posse um acontecimento histórico.

Rasmussen também lembrou a Karzai que as tropas internacionais pretendem deixar o Afeganistão. "Uma fase de transição já começou. Os afegãos irão cada vez mais assumir o papel de liderança em seus próprios interesses", disse Rasmussen nesta quinta-feira em Bruxelas.

CA/lusa/afp/dpa

Revisão: Rodrigo Rimon