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Intenção de voto

26 de setembro de 2009

Nas eleições parlamentares alemãs, o número de eleitores indecisos pouco antes do pleito é grande. No entanto, enquetes apontam para uma provável maioria conservadora e liberal.

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Preservativos com slogans eleitorais: partidos alemães em ofensiva em campanha de última horaFoto: dpa

As eleições parlamentares alemãs se realizam neste domingo (27/09). Cerca de 62,2 milhões de eleitores vão escolher os futuros parlamentares do país. A premiê Angela Merkel, da União Democrata Cristã (CDU), tem grandes chances de ser reeleita primeira-ministra.

A maioria dos institutos de pesquisa prevê que a Alemanha será governada por uma aliança de democrata-cristãos e liberais. Os social-democratas, pertencentes à atual coalizão, também têm chance de se manter no governo como terceiro partido em uma coligação tríplice. A aliança entre conservadores, liberais e verdes é menos provável.

Segundo a mais recente pesquisa de intenção de voto do instituto Forsa, divulgada nesta sexta-feira (25/09), o partido de Merkel perdeu 1% desde o início da última semana, detendo agora 33% dos votos. Os liberais adquiriram um ponto percentual, chegando à marca de 14%. Os social-democratas podem contar com 25% (-1), os esquerdistas com 12% (+2) e os verdes com 10% (-1).

Um terço de indecisos

Isso significa que os dois grandes blocos – conservador e de centro-esquerda – podem contar com uma votação de aproximadamente 47%. Já a associação Forschungsgruppe Wahlen (Grupo de Pesquisa Eleições) conta com uma "maioria estreita, mas segura, para uma aliança democrata-cristã e liberal".

O que dificulta as previsões é o fato de haver um terço de eleitores indecisos. É por isso que todos os partidos se empenharam como nunca numa campanha eleitoral de última hora, a fim de conquistar os eleitores em dúvida.

O que será decisivo em um pleito praticamente empatado entre os blocos políticos serão os chamados mandatos suplementares. Em caso extremo, conservadores e liberais poderiam conquistar uma maioria com apenas 45% dos votos.

Mandatos suplementares podem ser adquiridos quando um partido conquista – nos distritos eleitorais de um estado federado – mais mandatos diretos do que lhe cabe conforme o segundo voto, relativo à legenda. Isso poderá trazer vantagens principalmente ao partido do governo.

Menos eleitores às urnas

Caso não se consume uma aliança entre conservadores e liberais, a alternativa mais provável seria uma reedição da atual coalizão democrata-cristã e social-democrata.

Do ponto de vista numérico, as combinações conservadores-liberais-verdes, social-democratas-verdes-liberais e social-democratas-esquerdistas-verdes também seriam viáveis, embora politicamente não muito prováveis. Uma coligação entre conservadores e verdes é considerada altamente improvável diante dos resultados das pesquisas.

Neste domingo, os locais de votação ficam abertos das 8h às 18h. Logo após a votação, serão divulgados os primeiros prognósticos. O resultado provisório oficial é anunciado na madrugada de domingo para segunda-feira.

Especialistas preveem que a participação dos eleitores deverá ficar aquém de 77,7%, marca registrada nas últimas eleições parlamentares em 2005.

SL/dpa
Revisão: Rodrigo Rimon