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Doação de órgãos

DW (jp/jbn)15 de dezembro de 2008

Os pedidos serão analisados pela Organização Européia de Transplante, que escolherá os receptores conforme a ordem de inscrição e urgência. Na Alemanha, 12 mil pessoas esperam anualmente por um transplante.

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Doadora de órgãos mostra sua carteirinhaFoto: Picture-Alliance /dpa

A União Européia propôs diretrizes para unificar a doação e transplantes de órgãos, a fim de melhorar a situação dos pacientes. Um ponto importante do projeto é a introdução de coordenadores de transplantes nos grandes hospitais. O modelo já foi adotado com grande sucesso em alguns países da UE, como a Espanha.

A fundação Eurotransplant, sediada na Holanda, vai analisar os pedidos de doação. Os casos serão atendidos segundo certos critérios, como urgência, tempo de espera, grupo sanguíneo e características dos tecidos do paciente. Fundada em 1967, a Eurotransplant colocará em prática as diretrizes estabelecidas pela Comissão da União Européia.

Segundo Wolfgang Arns, diretor da estação de transplante do hospital Köln-Merheim, três pessoas morrem diariamente na Alemanha por falta de órgãos para transplante. A cada ano, 12 mil se encontram na lista de espera, enquanto o número de órgãos disponíveis é de apenas 4 mil. Dados da Eurotransplant apontam que os rins são os órgãos mais requisitados.

Arns comenta: "Temos poucos doadores de órgãos. Muitos pacientes têm de esperar de cinco a oito anos por um transplante". Após tão longa espera, a condição de alguns deles piora tanto que já não podem mais ser submetidos à intervenção que lhes teria salvo a vida.