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Quase 9% dos alemães simpatizam com extrema direita, afirma estudo

12 de novembro de 2006
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Protesto contra marcha nazista em Kiel (foto de 2005)Foto: picture-alliance/dpa
Nazis Raus!
Protesto contra marcha nazista em Kiel (foto de 2005)Foto: picture-alliance/dpa

Um estudo da Universidade de Leipzig e da Fundação Friedrich Ebert demonstrou um grau de aceitação alarmante do radicalismo de direita, entre a população da Alemanha. A enquete envolveu cinco mil pessoas, de diferentes regiões, classes sociais e gerações.

Entre elas, 8,6% (6,6% do Leste, 9,1% do Oeste do país) demonstrou uma visão de mundo marcada pelo extremismo de direita. Essa atitude é especialmente difundida entre os alemães ocidentais com mais de 60 anos.

O número dos que defendem pontos de vista xenófobos e anti-semíticos é ainda maior. Praticamente a metade dos entrevistados crê que os estrangeiros visam meramente explorar o Estado social alemão, enquanto 20% ainda consideram a influência judaica exagerada, hoje em dia. Enquanto o anti-semitismo é mais forte no Oeste, a xenofobia predomina no Leste.

Nostalgia de um Führer

Nem todos os que defenderam a visão de mundo neonazista votaram por um partido de extrema direita. Entretanto os autores da pesquisa têm uma explicação pouco tranqüilizadora para este detalhe: muitos não querem ser eleitores de um grupo pequeno e menos significativo, preferindo eleger os politicamente mais fortes.

O estudo da Fundação Friedrich Ebert demonstrou ainda um surpreendente clamor por maior autoridade estatal. Um entre cada quatro concorda com a afirmativa que a Alemanha precisa de um único partido forte, para representar a população. De cada seis, um deseja até mesmo "um líder (Führer) que governe a Alemanha com mão forte".