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Berlim ainda sem pistas do seqüestro no Iraque

28 de janeiro de 2006

Governo alemão garante que está empenhado no resgate dos dois engenheiros seqüestrados no Iraque.

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O paradeiro dos dois engenheiros alemães seqüestrados no Iraque permanece desconhecido. O ministro alemão do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, declarou neste sábado (28/01), em Berlim, que ainda não pode fornecer detalhes sobre o caso.

De acordo com a revista Spiegel, os seqüestradores exigem a libertação de mulheres presas em penitenciárias iraquianas. Além disso, eles querem que Berlim "tire sua embaixada do Iraque" e "suspenda a cooperação com o governo iraquiano", divulgou a revista.

Sächsische Ingenieure im Irak entführt - Rene Bräunlich
Rene Bräunlich, um dos engenheiros seqüestradosFoto: picture-alliance/ dpa/dpaweb

Os seqüestradores justificam seu ato como punição de dois "engenheiros infiéis" que estariam a serviço de um "governo infiel". Inicialmente, o governo alemão não queria se pronunciar sobre o teor das reivindicações. Especialistas em Oriente Médio acreditam que não se trate de criminosos comuns.

O vídeo com imagens dos dois reféns alemães provenientes da Saxônia foi divulgado pela emissora Al Jazira, na sexta-feira (27/01). No vídeo datado de terça-feira passada, dia do seqüestro, os engenheiros Rene Bräunlich e Thomas Nitzschke apelam para que o governo em Berlim faça tudo por sua libertação.

As imagens mostram os reféns sentados no chão e não deixam dúvidas de que são eles que estão falando. Além disso, vêem-se pelo menos quatro homens armados atrás deles e uma placa com as inscrição "ajudantes das brigadas Tauhid e Sunnah".