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Schröder faz críticas em sua última cúpula da União Européia

27 de outubro de 2005
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O chanceler federal alemão, Gerhard Schröder, aproveitou sua última participação numa cúpula da União Européia como chefe de governo para criticar a Comissão Executiva do bloco e advertir para o que chamou de "desequilíbrio social" da Europa.

O fundo para amortizar conseqüências da globalização, sugerido pelo presidente da Comissão Executiva, José Manuel Barroso, foi rejeitado por Schröder, que justificou: "Não se podem financiar orçamentos paralelos com gastos adicionais".

Na cúpula informal, nesta quinta-feira (27/10) no castelo de Hampton Court, na Inglaterra, o ainda chanceler federal alemão sugeriu apoiar as políticas externa e de segurança da União Européia com 300 milhões de euros. Segundo ele, "muitas pessoas não entendem por que a União Européia muitas vezes não encontre consenso em áreas onde justamente se espera atitudes concretas dela".

Por outro lado, Schröder deixou claro que, também em nome do futuro governo chefiado por Angela Merkel, a Alemanha não está em condições de aumentar suas contribuições a Bruxelas. "Gastos extras, também os relativos ao cumprimento do Pacto de Estabilidade, são impossíveis", salientou.

Ao mesmo tempo, o político social-democrata exigiu da União Européia que se ocupe com a responsabilidade social nos países do bloco: "Precisamos da competitividade, mas não pode ser que, por exemplo em nome da liberdade de prestação de serviços, haja dumping social e desrespeito a padrões ecológicos".