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Frutração nos EUA

7 de outubro de 2011

Originadas em Nova York, manifestações contra a falta de emprego e a ganância do setor financeiro se espalham para Washington, Los Angeles e várias outras cidades dos EUA.

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Protestos em Wall Street
Protestos em Wall StreetFoto: dapd

Os protestos contra o sistema financeiro e a desigualdade social nos Estados Unidos estão aumentado e já atingem também outras cidades além de Nova York, onde as ações tiveram início, em meados de setembro.

Nesta quinta-feira (06/10) houve manifestações também em Washington, na Filadélfia e em Los Angeles, entre outras cidades. Diversas pessoas estão indo às ruas protestar contra as injustiças sociais e a falta de emprego e direcionam sua insatisfação contra os especuladores do mercado financeiro. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse compreender a frustração dos manifestantes.

Também na Alemanha estão sendo planejadas manifestações contra o poder dos bancos e do mercado financeiro. O ex-secretário geral da CDU (União Democrata Cristã) Heiner Geissler disse ao jornal alemão Kölner Stadt-Anzeiger acreditar que esse tipo de protesto irá muito em breve se espalhar também pela Europa.

Além de Nova York

Manifestante exibe cartaz
Manifestante exibe cartazFoto: dapd

Em Washington, não muito longe da Casa Branca, centenas de pessoas se reuniram na Praça da Liberdade carregando cartazes com dizeres como "Parem as guerras contra os trabalhadores" e "Impostos devem ser cobrados dos ricos".

O protesto foi convocado pelo movimento Stop the Machine (Parem as máquinas), inspirado pelas manifestações em Nova York organizadas pelo Occupy Wall Street (Ocupar Wall Street). "Os pobres estão perdendo a paciência", disse um dos porta-vozes do Stop the Machine, Ben Manski, ativista do Partido Verde.

Em Los Angeles, no Estado da Califórnia, cerca de 500 pessoas protestaram no bairro que reúne os principais bancos. Alguns manifestantes invadiram o Bank of America. Na Filadélfia, mais de 1.000 pessoas participaram de um protesto semelhante.

Na quarta-feira, o Occupy Wall Street reuniu em torno de 5 mil pessoas em Manhattan, o maior número registrado desde o início dos protestos, em 17 de setembro. O movimento teve o apoio de sindicatos, e participaram trabalhadores dos setores de transportes e saúde e do serviço público.

Obama admitiu que a contestação pode se transformar num movimento político e manifestou sua compreensão para com os protestos dos estudantes, trabalhadores e sindicatos."Os manifestantes mostram em uma só voz a grande frustração para com o nosso sistema financeiro", disse na Casa Branca. 

Os manifestantes direcionam sua críticas principalmente contra o sistema financeiro, simbolizado por Wall Street, uma rua em Manhattan considerada o coração financeiro da cidade de Nova York. É lá que se localizam as bolsas de valores mais importantes dos Estados Unidos.

BR/afp/lusa/rtr/dpa
Revisão: Alexandre Schossler