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Diversidade linguística

21 de fevereiro de 2011

Segundo a Unesco, uma língua desaparece a cada duas semanas. Entre os motivos estão guerras, expulsão de povos, migração e mistura de idiomas.

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Goschehobel (gaita-de-boca) é um ponto de descanso desta rodovia no sul da AlemanhaFoto: picture-alliance / dpa/dpaweb

Na comemoração do Dia Internacional da Língua Materna, nesta segunda-feira (21/02), as Nações Unidas fazem um alerta sobre o risco do desaparecimento de diversas línguas. Dos cerca de 6 mil idiomas falados no mundo, a metade corre o risco de sumir do mapa, diz a ONU.

De acordo o relatório divulgado na quinta-feira passada pela Unesco em Bonn, na Alemanha, uma língua desaparece a cada duas semanas. Os motivos para isso são diversos, tais como guerras, expulsão e perseguição de povos, bem como migração e mescla de línguas.

Além disso, os novos meios de informação favorecem a influência mundial de algumas línguas, particularmente do inglês. Quando uma língua desaparece, vão com ela patrimônios culturais como poemas, lendas e até mesmo ditados populares e piadas.

Segundo a ONU, 13 línguas regionais ou faladas por minorias estão ameaçadas na Alemanha. Entre elas estão o frísio do norte e o frísio oriental. Mas também o bávaro, o alemânico, o frâncico oriental, o frâncico renano, o frâncico moselano, o baixo saxão, o limburguês ripuario, o sorábio e o iídiche fazem parte da lista.

Igualmente em perigo estão o juto meridional, falado na Alemanha e na Dinamarca, além do romani, falado pelos povos sintos e rom.

FC/dpa/epd
Revisão: Alexandre Schossler